O Brasil tem a fama de egocêntrico na América Latina e de se travestir de país rico em berço esplêndido.
Falam de programas, bolsas e benefícios públicos aos mais pobres como se fossem coisa de outro mundo. E é mesmo. Coisa de país pobre de Terceiro Mundo que precisa enxergar o outro como ser humano pertencente da mesma espécie, e que estão em precárias condições de vida por consequência de políticas públicas e privadas que os excluem da prosperidade.
Nas estatísticas econômicas, o Brasil realmente pode ser o 6° ou 8° país mais rico do mundo, mas isso se deve a alta concentração de renda, promovida pelos governos, via concessões públicas, isenções e sonegações de impostos, legalizações de propriedade expropriada, perdão de dívidas e similares para os mais ricos (detentores dos meios sociais de produção). Isso se legitima devido a importância sacra de suas existências míticas.
Isso ocorre porque existe um exército de guerreiros ávidos por “justiça social” em prol do triunfo da pátria. A maioria desses pseudointelectuais são sectários dos meios de comunicação e dos célebres gurus midiáticos para justificar toda essa situação que nos cerca historicamente, perpetuando-a como uma absoluta verdade para todos.
Salvadores sempre aparecem criticando e levantando bandeiras, mas não mostram soluções porque não os convêm mostrar as fezes pútridas e mesquinhas das suas verdadeiras causas.
Existem inúmeros “Brasis”. Cada um fala do seu e defende o seu próprio status quo. Isso é a realidade, outra coisa é bobagem.
Assim é que é!
Flávio Estaiano – num dia de revolta depois de assistir um jornal na televisão
Comentários
Postar um comentário